terça-feira, 3 de março de 2015

Antes de tudo, quero só dizer que achei esse poema, no segundo volume da saga "A Maldição do Tigre" (que logo terá resenha), que se chama "O Resgate do Tigre".

O TEAR DO TEMPO
AUTOR DESCONHECIDO (infelizmente

A vida do homem é urdida no tear do tempo
E um padra que ele nem mesmo vê,
Enquanto os tecelões trabalham e as lançadeiras 
Voam até a aurora da eternidade.

Algumas lançadeiras sustentam fios de prata 
Enquanto em outras deslizam fios de ouro,
Embora muitas vezes os matizes mais escuros
Sejam tudo oque se possa ver.

Mas os tecelões observam com olho hábil
Cada lançadeira correr de cá para lá,
E veem o padrão surgir tão destramente
No movimento lento e certo do tear.

É deus de certo quem planeja a trama:
Cada fio o escuro e o claro,
É escolhido por Sua habilidade mestra
E colocado na urdidura com esmero.

Ele que só lhes conhece a beleza,
Guia as lançadeiras em que passam 
Tanto os fios menos atraentes
Como os do mais puro ouro.

Só quando cada tear houver silenciado
E a lançadeira deixar de deslizar,
Deus irá revelar a trama 
E a cada um explicar o porquê

De os fios escuros serem necessários
Na hábil mão do tecelão
Tanto quanto os de ouro e prata
Para a trama que Ele planejou.

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